Ano Novo, o começo de algo novo.

UAU! Mais um ano! E como sempre, todo início de ano lidamos com as mesmas histórias de sempre: “esse ano eu vou mudar”, “esse ano não vou fazer”, “esse ano não vou ligar”, “esse ano eu não quero me privar de nada”, “esse ano eu quero sentir todos os sentimentos e emoções que o mundo pode me proporcionar” e por aí vai.

Com base nesses pensamentos e ideias, que só pra variar são um pouco loucas e desmioladas – Até porque se não fossem assim não seriam minhas -, eu decido que esse ano – acredito eu que o ano comece no primeiro dia útil – eu, ao invés de fazer uma lista das coisas que tenho que fazer, decido agora! No momento em que escrevo esse texto – que eu disse que não seria gigante – decidi que dessa vez vou seguir uma lista de coisas que não quero e nem tenho que fazer. Então, começo por listar todos os itens que eu não quero mudar:

• Eu não vou deixar de comer muito. Até porque eu não consigo engordar.
• Eu não vou colocar na minha cabeça que tenho que malhar porque o padrão de beleza é um corpo sarado. Eu sempre gostei de ser magrinho e definido. E acredite, eu acho o meu corpo bonito! Um dia vou fazer um ensaio de cueca.
• Eu não vou parar de bancar o louco dos signos e nem vou parar de perguntar o signo de todo mundo.
• Eu não vou deixar de ficar à toa assistindo seriados pra ir fazer qualquer outra coisa.
• Eu não vou parar de ler livros de aventura e romance porque as pessoas acham que isso é literatura fútil.
• Eu não vou parar de ouvir as músicas que eu gosto e nem vou começar a ouvir cantores nacionais considerados deuses pelos intelectuais, alunos de letras da USP, só para ser o nerd. No fim, eu posso até achar que a música tem uma mensagem legal, porém, que eu não gosto.
• Eu não vou me tornar o senhor consumista de marcas, se no final das contas eu prezo muito mais por uma roupa estilosa do Braz que uma roupa que o que importa é sua etiqueta.
• Eu não vou deixar de ser ciumento, doente, louco, perdido e intenso nas coisas que eu sinto.
• Eu não vou deixar de ficar triste às vezes, na verdade eu vou permitir que isso aconteça mais vezes. Afinal, eu aprendi com um amigo que aprendeu com sua amiga que se permitir ficar triste é tão importante quanto se permitir ficar feliz.
• Eu não vou me cobrar ser a melhor pessoa do mundo e nem colocar a carruagem na frente dos cavalos. Afinal, eu sou muito jovem e a sociedade já me cobra muito, eu não preciso me cobrar mais.
• Eu não vou parar de comprar livros que eu sei que não vou ler.
• Eu não vou parar de sonhar com o amor perfeito, uma casa linda, jantares românticos, só porque 99% das pessoas acham que ser assim me torna uma “Alice No País Das Maravilhas”.
• Eu não vou deixar de ser o senhor da impaciência.
• Eu não vou abrir mão dos meus sonhos só porque parece ser impossível.
• E, não! Eu não vou prometer que vou postar com frequência no blog se eu não tenho tempo para nada.

Isso não é síndrome de Gabriela, isso é aceitar o que eu sou e me fazer entender que são essas coisas que me fazem ser unicamente eu!  Ahhhhh sim!

O meu ano começou muito bem! À meia-noite do dia 01/01/2016, estava com as melhores companhias do mundo, e sim, eu sabia que ali naquele momento eu estava começando tudo de novo.

Leia também: UMA HISTÓRIA SOBRE O TEMPO E ALGUMAS OUTRAS COISAS

Abrindo meu coração para novas oportunidades e sentimentos, e foi ali que eu decidi que não ia fazer lista de ideias mirabolantes para o ano que começava.  Ali eu decidi que o ano de 2016 seria apenas o começo de algo novo.

Eu espero que este post te inspire a fazer a mesma coisa. Se abrir para as coisas novas e aceitar que a melhor coisa que podemos fazer por nós mesmos é nos aceitar e ser felizes. Não pelos outros, mas por nós mesmos!

Um beijo, um abraço e os mais sinceros desejos de que seus próximos 362 dias pela frente sejam tão lindos e especiais quanto a nossa vontade de ser feliz!!!

Agora, me conte vocês, o que vocês esperam pra esse ano? O que vocês vão ou não fazer?

Deixe ai nos comentários e vamos desbravar juntos esse 2016!?

Redação Cansei De Ser Pop

Conteúdo publicado pela redação do CSP.