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Com estreia marcada para 28 de agosto de 2024, a série criada e dirigida por Miguel Falabella promete emocionar o público ao explorar a vida de uma jovem autista com habilidades musicais extraordinárias. Saiba mais sobre os detalhes dessa produção e o impacto que ela pode ter ao retratar temas como autismo e diversidade.
Sucesso dos palcos, o musical brasileiro “O Som e a Sílaba“, uma produção original dirigida e roteirizada por Miguel Falabella chega ao Disney+ em formato de série.
Inspirada na peça teatral homônima que foi um grande sucesso nos palcos brasileiros, a série promete tocar o coração dos espectadores com uma história que aborda de maneira sensível e profunda a vida de Sarah Leighton, uma jovem autista com talento musical excepcional.
O Musical: A Origem do Sucesso
Antes de ganhar vida nas telas do Disney+, O Som e a Sílaba conquistou plateias por todo o Brasil como um musical, também criado e dirigido por Miguel Falabella.
A peça estreou em 2017 e rapidamente se destacou pela originalidade de sua narrativa e pela profundidade emocional que transmitia.
O musical foi um sucesso de crítica e público, recebendo elogios pela forma como abordava temas como autismo e superação através da música.
A trama do musical, assim como na série, gira em torno de Sarah Leighton, interpretada por Alessandra Maestrini, e sua jornada de autoconhecimento por meio da música.
O formato teatral permitiu uma imersão direta nas emoções dos personagens, com a música desempenhando um papel central na conexão entre Sarah e o mundo ao seu redor.
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Miguel Falabella, que já tinha uma vasta experiência tanto na televisão quanto no teatro, soube usar os recursos do palco para criar um espetáculo que era ao mesmo tempo grandioso e intimista.
A parceria entre Alessandra Maestrini e Mirna Rubim, que também protagoniza o musical como Leonor Delise, foi amplamente aclamada. As performances vocais de ambas as atrizes foram destacadas como um dos pontos altos do espetáculo, contribuindo para o impacto emocional da narrativa.
O sucesso do musical não apenas consolidou O Som e a Sílaba como uma das grandes produções teatrais do Brasil na década de 2010, mas também pavimentou o caminho para sua adaptação para o streaming.
A transição do palco para a tela trouxe novos desafios, mas também a oportunidade de alcançar um público ainda maior, mantendo a essência emocional que fez do musical um fenômeno.
A Trama: Autismo, Música e Superação
O Som e a Sílaba conta a história de Sarah Leighton, interpretada por Alessandra Maestrini, uma jovem diagnosticada no espectro autista. Desde pequena, Sarah foi tratada como “diferente”, o que a levou a ser incompreendida por muitos ao seu redor.
A série revela que, apesar dos desafios sociais e comunicacionais impostos pelo autismo, Sarah possui uma habilidade rara: a Síndrome de Savant.
Essa condição, que afeta cerca de 10% das pessoas no espectro autista, confere a ela uma memória musical extraordinária e a capacidade de executar peças complexas de ópera sem dificuldade.
Sarah vive com seu irmão John, interpretado por Guilherme Magon, e a esposa dele, Débora, papel de Miá Mello. Apesar do apoio incondicional de John, Sarah enfrenta a resistência de Débora, que não entende a profundidade e a complexidade de sua condição.
A vida de Sarah muda quando ela conhece Leonor Delise, uma renomada soprano interpretada por Mirna Rubim, que a aceita como aluna, mesmo considerando-a amadora. A partir desse encontro, nasce uma relação intensa e transformadora entre as duas.
O Elenco: Talento e Experiência no Palco e nas Telas
Alessandra Maestrini, que dá vida a Sarah Leighton, é um dos grandes destaques da série. Com uma carreira consolidada no teatro musical, Maestrini é conhecida por sua versatilidade e talento vocal.
Entre seus papéis mais icônicos estão os musicais New York, New York e 7 – O Musical, onde sua performance foi amplamente aclamada pela crítica. Na televisão, Alessandra ficou conhecida pelo papel da divertida Bozena na série Toma Lá, Dá Cá.
Sua habilidade em transitar entre o humor e o drama torna sua interpretação de Sarah Leighton ainda mais rica e emocionalmente complexa.
Mirna Rubim, que interpreta a soprano Leonor Delise, também traz uma vasta experiência aos palcos e telas. Reconhecida como uma das maiores vozes da ópera no Brasil, Rubim já atuou em várias produções internacionais e é uma figura respeitada no meio musical.
Seu papel como mentora de Sarah na série é especialmente significativo, pois reflete a própria experiência de Rubim como educadora e artista, o que adiciona uma camada de autenticidade à trama.
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Guilherme Magon, que vive John, o irmão protetor de Sarah, é outro nome importante no elenco. Magon tem se destacado em musicais de grande porte como O Despertar da Primavera e Cinderella, além de ter conquistado o público jovem com sua participação na série O Coro: Sucesso, Aqui Vou Eu, também dirigida por Miguel Falabella.
Em O Som e a Sílaba, sua atuação como John oferece uma visão sensível e cuidadosa do papel de um irmão que, mesmo enfrentando dificuldades, busca o melhor para sua irmã.
Miá Mello, que interpreta Débora, é amplamente conhecida por seus papéis cômicos, como em Meu Passado Me Condena e Vai Que Cola.
Em O Som e a Sílaba, no entanto, ela explora um lado mais dramático, dando profundidade a uma personagem que luta para equilibrar seus sentimentos de desconforto com a convivência com Sarah e o amor por seu marido.
Além dos protagonistas, o elenco é complementado por nomes consagrados como Maria Padilha, Juliana Didone, Iléa Ferraz e Stella Miranda.
Cada um desses atores contribui para enriquecer a narrativa com interpretações que refletem a diversidade e complexidade das relações humanas.
O Autismo e a Síndrome de Savant: Uma Visão Sensível e Informativa
O Som e a Sílaba se destaca por sua abordagem cuidadosa e informativa do autismo e da Síndrome de Savant. O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, a interação social e o comportamento.
Pessoas no espectro autista podem ter uma ampla gama de habilidades e desafios, e a série de Miguel Falabella consegue capturar essa diversidade com precisão e empatia.
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A Síndrome de Savant, que afeta cerca de uma em cada dez pessoas autistas, é caracterizada por habilidades excepcionais em áreas específicas, como a música, a arte ou a memória.
Sarah Leighton é retratada como uma savant musical, uma condição rara que lhe permite aprender e executar músicas complexas com uma facilidade que impressiona até os mais experientes músicos.
Ao longo da série, vemos como Sarah utiliza sua habilidade para expressar emoções e se conectar com o mundo, superando as barreiras impostas por sua condição.
Além de entreter, O Som e a Sílaba também educa o público sobre o autismo, destacando a importância da inclusão e da aceitação.
A série sugere que, embora as pessoas autistas possam enfrentar desafios únicos, elas também possuem talentos e perspectivas que enriquecem as comunidades em que vivem.
A Direção e a Produção: Um Trabalho de Mestres
A direção de O Som e a Sílaba é assinada por Miguel Falabella, que também coescreveu o roteiro ao lado de Rosana Hermann e Emilio Boechat. Falabella, que é um dos nomes mais prolíficos e respeitados da dramaturgia brasileira, traz para a série sua vasta experiência em criar histórias que ressoam com o público.
Seus trabalhos anteriores, como Sai de Baixo, Toma Lá, Dá Cá e Hebe, mostram sua habilidade em mesclar humor, drama e crítica social, uma combinação que também é evidente em O Som e a Sílaba.
Cininha de Paula, veterana da direção teatral e televisiva, e Juliana Vonlanten, conhecida por sua sensibilidade na condução de dramas, coassinam a direção, garantindo que cada episódio seja visualmente impactante e emocionalmente envolvente.
A trilha sonora, elemento central na narrativa, estará disponível em todas as plataformas digitais, proporcionando aos fãs a oportunidade de reviver as emoções da série através da música.
Com um elenco estelar, uma trama emocionalmente rica e uma abordagem cuidadosa de temas como o autismo e a música, O Som e a Sílaba já é considerada uma das grandes estreias do ano no Disney+.
A série tem o potencial de não apenas entreter, mas também de gerar discussões importantes sobre inclusão e diversidade, educando o público sobre a complexidade do espectro autista e o poder transformador da música.
O Som e a Sílaba estreia exclusivamente no Disney+ em 28 de agosto de 2024.
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