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10 Lições que aprendemos com a série “Round 6” na Netflix

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10 Lições que aprendemos com a série “Round 6” na Netflix

A série sul-coreana “Round 6“, estreou na Netflix no dia 17 de setembro, em menos de 1 mês se tornou um dos maiores sucessos de uma das maiores plataformas de streaming do mundo.

Causando um verdadeiro alvoroço na internet, os fãs de séries logo pegaram referências do novo universo e incorporaram nos memes (batatinha frita 1, 2, 3), roupas, objetos e por aí vai.

Dentro dos vários pontos abordados na série o mais importante é lembrar que como uma obra de arte, com um olhar artístico para o roteiro, direção, fotografia, figurino, cenografia e todos os setores que compõem a produção de uma obra com qualidade cinematográfica como “Round 6”, joga luz sobre questões comuns em praticamente todos os países do mundo: A desigualdade social, desigualdade de gênero, exploração do sistema e superendividamento.

Seguindo os passos de seu conterrâneo o filme “Parasita”, a nova série da Netflix já se firmou como um grande sucesso do streaming e com certeza é uma grande aposta para as próximas premiações.

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Sinopse

Um grupo de pessoas passando por grandes dificuldades financeiras, devido as circunstâncias da vida, aos vícios e a extrema desigualdade aceitam um pequeno desafio de um estranho.

Após participarem de uma breve seleção onde os pré-candidatos já estão se colocando em situação humilhante por vontade própria, um convite para participar de um jogo de sobrevivência com 6 desafios lhes é ofertados.

Um prêmio bilionário é a recompensa para o vencedor. A soma do valor de cada cabeça do cada jogador eleva o valor do grande prêmio.

Em outras palavras: Mate seu coleguinha e o prêmio vai chegar no valor final!

https://youtu.be/1bXuJn77Cfc

Quais as lições que Round 6 ensina?

1- Nenhum vício é bom

Uma das primeiras características que descobrimos do protagonista da série “Round 6“, Gi-hun interpretado pelo ator Lee Jung-Jae, é que ele tem um vício e não só o protagonista, mas diversos outros personagens tem problemas com vícios em jogos.

A série não explica se todos entram por esse meio, mas Gi-ham entrou no jogo através de outro jogo.

Todo vício é ruim, gera desconforto para sua vida e principalmente para a vida das pessoas a sua volta. Seja em jogos de apostas, jogos digitais, vício em substâncias, nenhum vício vai te ajudar a chegar em um objetivo ou a qualquer lugar.

Ainda estamos no primeiro tópico e parece que estamos falando em uma palestra (risos) de nervoso.

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2- Todo mundo está ferrado

A surpresa do protagonista Gi-hun (Lee Jung-Jae), ao perceber o jovem Sang-Woo (Park Hae-Soo) que cresceu com ele, o mesmo que sua mãe sempre dizia que estava morando nos Estados Unidos, muito culto, muito próspero também estava no jogo, mostra como ninguém sabe de nada sobre a vida de ninguém.

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3- As aparências importam muito para o sistema

Sem nenhum juízo de valor, as escolhas que levaram o antagonista Sang-Woo, vivido pelo ator Park Hae-Soo, até o jogo, mas ele sabia bem como funcionavam as regras do jogo e também do sistema no mundo externo.

Diversas vezes vamos perceber como ele explica – até de forma estúpida – como as aparências são importantes para o sistema e sobre tudo como as pessoas julgam nossa aparência, capacidades físicas e intelectuais pela imagem que passamos.

4- O tempo todo estamos fazendo escolhas

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Uma das questões que se destaca muito durante todos os episódios de “Round 6”, é como tudo que acontece é decorrente de escolhas dos próprios participantes, mesmo eles estando condenados a morte, ao fracasso e jogos que nem de longe atingem o ideal de igualdade, mas ainda assim, as escolhas dos jogadores é o que determina as direções dos jogos.

Um bom exemplo é a terceira regra dos jogos:

O jogo pode ser interrompido caso, em votação, a maioria decida que é hora de parar.

Essa regra quando analisada nos últimos episódios da série, deixa claro que a qualquer momento, após uma enorme quantidade de dinheiro dentro do “porquinho” eles poderiam ter interrompido o jogo.

5- A ganância não conhece limites

A maior razão para os jogos continuado após a chacina do primeiro jogo (Batatinha Frita 1, 2, 3) foi a ganância por mais dinheiro acumulado dentro do cofre em formato de porco que fica aguçando a ambição dos 456 jogadores de Round 6.

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6- A democracia é soberana

O poder de escolha deles, sempre esteve nas mãos deles, mas a ausência de pensamento coletivo colocou todos até mesmo os últimos dois finalistas em ponto de escolha sobre quem deveria viver ou não.

Uma vez que, um olhar mais humano e menos egoísta poderia ter salvado e resolvido a vida dos dois amigos de infância com realidades tão iguais e ao mesmo tempo tão diferentes.

Assim fica claro que a democracia é soberana, mas só funciona com pensamento coletivo.

Em determinado momento da trama, a maioria dos jogadores escolhem ir embora e sair do jogo com medo de morrer, o que é aceito pelas regras.

Mas pouco tempo depois de retornarem às suas rotinas, eles percebem que a vida do lado de fora é muito mais cruel que o jogo e sua violência em si.

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7- Nossas escolhas impactam a vida dos outros

Cada vez que o protagonista Gi-Hun, escolhia que valia mais uma aposta em cavalos do que ajudar sua mãe em casa ou quando ele escolhe comprar o presente de sua filha fazendo aposta em máquinas de ursinhos e surpresas, cada uma dessas pequenas escolhas eram determinantes para os rumos da suas relações com sua ex-esposa, sua filha, sua mãe e com as suas definições de felicidades.

Diversas vezes Gi-Hun se mostrou frustrado com os rumos da sua vida e suas escolhas, mas em nenhum momento isso lhe tornou uma pessoa ruim, muito pelo contrário, ele acreditava que em algum momento as coisas poderiam melhorar.

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8- Dependência emocional é uma fraqueza

Um ponto interessante da 1 temporada – e com sorte e investimento da Netflix, quem sabe teremos uma possível segunda temporada de “Round 6” – É o envolvimento das histórias entre as mulheres e o apoio que unem umas as outras de forma genuína e como essa diferença se faz presente no jogo e no sistema capitalista.

Um destaque impossível de não mencionar é a dependência emocional da personagem Han Mi-neyo, interpretada pela atriz Kim Joo-ryoung, com o personagem Jang Deok-su.

9- Mesmo quem está “no seu time” se precisar vai tentar derrubar

Embora o jogo se intitule justo e um lugar onde as pessoas tem oportunidades iguais, a competência e não é um divisor de águas e muito menos um fator decisivo em “Round 6“. Em cada uma das provas, os participantes acabavam contando muito com a sorte e as vezes usando de recursos fora das regras para continuar na competição.

Muito do que vemos no mundo é fortemente ligado ao termo “meritocracia” quando na verdade os contatos da família, as condições econômicas mais favorecidas e até o gênero favorecem as pessoas no jogo do sistema capitalista.

É até possível dizer que viver é como um “Jogos Mortais” no sistema em que vivemos.

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10- As ligações de mãe e filho transcendem todo os limites

É impressionante como as culturas de modo geral mostram como as ligações entre mãe e filho ultrapassam todos os limites de “leis naturais”, Leis cívicas…

Essa ligação dos vínculos de família se destacam em praticamente todos os personagens, alguns tem ligação muito forte com irmãos, outros com filhos e praticamente todos com a mãe.

E você, já assistiu Round 6?

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