O diagnóstico do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) tem apresentado um crescimento significativo no Brasil e em várias partes do mundo.
Embora seja complexo fornecer dados precisos sobre sua prevalência devido à falta de estatísticas abrangentes em muitos países, estudos e relatórios têm indicado um aumento consistente no número de crianças e adultos diagnosticados com TDAH.
Esse fenômeno também é observado no Brasil, onde o Ministério da Saúde registra um substancial aumento na prescrição de medicamentos para o tratamento do transtorno.
A conscientização sobre o TDAH tem se ampliado entre profissionais de saúde e a população, levando mais pessoas a buscar informações e orientações sobre o assunto.
Índice
Conheça alguns sinais que podem lhe auxiliar na percepção do TDAH.
Listamos dez dicas que podem servir como alerta e fornecer informações relevantes para identificar possíveis sinais do TDAH.
Vale ressaltar que a presença de um ou mais sintomas dessa lista não é suficiente para um diagnóstico conclusivo, sendo imprescindível que uma avaliação seja conduzida por médicos e profissionais habilitados.
Dificuldade em manter o foco
Uma das características centrais do TDAH é a dificuldade em manter o foco e a atenção em tarefas cotidianas, conversas ou atividades.
Se você constantemente se sente distraído ou tem problemas em concentrar-se em uma única atividade por um período prolongado, isso pode indicar um possível sinal do transtorno.
Hiperatividade
A hiperatividade é outra característica marcante do TDAH. Ela se manifesta através de uma sensação constante de inquietação física ou mental, juntamente com a necessidade de movimentar-se ou tocar objetos de forma contínua.
Se você se sente agitado internamente, tem dificuldade em ficar parado e apresenta uma inquietação constante, é importante considerar a possibilidade do TDAH.
Impulsividade
Comportamentos impulsivos, como agir ou falar sem pensar nas consequências, são comuns em pessoas com TDAH.
Se você tem dificuldade em controlar impulsos e frequentemente toma decisões precipitadas, este pode ser um indicativo do transtorno.
Problemas de organização
Pessoas com TDAH tendem a enfrentar dificuldades na organização de suas tarefas diárias, como manter um calendário, cumprir prazos ou manter seu ambiente de trabalho arrumado.
Caso você sinta-se desorganizado ou com problemas em gerenciar o tempo, isso pode estar relacionado ao TDAH.
Esquecimento frequente
O esquecimento frequente de compromissos, tarefas importantes ou detalhes relevantes pode ser um sinal de TDAH.
A dificuldade em reter informações relevantes também pode ser um desafio para quem possui o transtorno.
Dificuldades acadêmicas ou profissionais
Dificuldades em realizar tarefas acadêmicas ou profissionais, falta de organização e problemas de atenção podem afetar negativamente o desempenho nessas áreas.
Se você enfrenta dificuldades constantes nessas esferas, é importante considerar uma possível relação com o TDAH.
Impaciência e irritabilidade
Sentir-se facilmente frustrado, impaciente ou irritado em situações cotidianas pode ser um indicador de TDAH.
Esses sentimentos são comuns em pessoas com o transtorno.
Dificuldade em seguir instruções
Dificuldades em seguir instruções detalhadas ou lembrar-se de múltiplas etapas de um processo são observadas em indivíduos com TDAH.
Se você se sente perdido ou confuso ao receber instruções, isso pode ser um sinal a ser considerado.
Problemas de relacionamento
O TDAH pode impactar negativamente os relacionamentos pessoais e profissionais.
Dificuldade em prestar atenção aos outros durante uma conversa, interromper constantemente ou parecer desatento podem criar dificuldades nas interações sociais.
Histórico familiar
Estudos têm sugerido que o TDAH pode ter um componente genético. Se você tem parentes próximos, como pais ou irmãos, que foram diagnosticados com TDAH, isso pode aumentar a probabilidade de você também possuir o transtorno.
No entanto, é importante ressaltar que isso não é uma regra e um diagnóstico profissional é essencial para confirmar a condição.
Dicas para identificar o TDAH
- Observe se a pessoa tem dificuldade em manter a atenção em tarefas ou atividades.
- Observe se a pessoa é hiperativa ou agitada.
- Observe se a pessoa é impulsiva e toma decisões precipitadas.
- Observe se a pessoa tem problemas de organização ou planejamento.
- Observe se a pessoa tem dificuldade em seguir instruções.
- Observe se a pessoa tem problemas de relacionamento.
- Observe se a pessoa tem problemas de desempenho acadêmico ou profissional.
- Observe se a pessoa tem problemas de saúde mental, como ansiedade ou depressão.
Se você observar algum desses sintomas em alguém que você conhece, é importante procurar ajuda profissional. Um médico ou psicólogo especializado pode fazer um diagnóstico preciso e recomendar o tratamento mais adequado.
Qual o tratamento para o TDAH?
Não há cura para o TDAH, mas existem tratamentos que podem ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas com TDAH.
Os tratamentos mais comuns para o TDAH incluem:
- Medicamentos: os medicamentos podem ajudar a melhorar a atenção, reduzir a hiperatividade e controlar os impulsos.
- Terapia: a terapia pode ajudar as pessoas com TDAH a desenvolver habilidades de coping, aprender a lidar com os sintomas do transtorno e melhorar a autoestima.
- Mudanças no estilo de vida: as mudanças no estilo de vida, como ter uma rotina regular, fazer exercícios físicos e dormir o suficiente, também podem ajudar a controlar os sintomas do TDAH.
Com o tratamento adequado, as pessoas com TDAH podem viver uma vida normal e produtiva.
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*Autoteste não é diagnostico médico! Procure um médico psiquiatra para um diagnostico.
Lembramos mais uma vez que apenas um profissional de saúde qualificado pode realizar um diagnóstico preciso de TDAH.
Caso você suspeite que possa ter o transtorno, recomendamos buscar a avaliação e orientação de um médico ou psicólogo especializado para obter um tratamento adequado e efetivo.
A conscientização sobre o TDAH é fundamental para uma abordagem cuidadosa e acolhedora a todos que vivenciam esse transtorno.
Foto Capa: Uday Mittal/ Unsplash
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