DESTAQUES MÚSICA

10 melhores álbuns nacionais de 2024

Listamos os 10 álbuns que definiram a música brasileira em 2024. Uma seleção de obras que emocionaram, inovaram e celebraram a diversidade cultural do Brasil. Confira!

Publicado em

10 melhores álbuns nacionais de 2024
Listamos os 10 discos mais impactantes, inovadores e aclamados que marcaram a música brasileira neste ano. Foto: Agência CSP

O ano de 2024, será lembrado como o ano em que a música brasileira reafirmou sua força e criatividade. Em um cenário dominado por plataformas de streaming e pelo revival das mídias físicas causada pelos apaixonados por discos de vinil, nossos artistas encontraram novas formas de emocionar, provocar e inovar.

Das batidas eletrônicas às harmonias acústicas, dos palcos lotados às playlists compartilhadas, cada álbum lançado este ano contou uma história que transcendeu as barreiras do som.

E qual foi o segredo na música esse ano? Talvez seja a pluralidade de vozes e estilos que refletem a essência do Brasil: diverso, vibrante e cheio de alma. Cada álbum traz algo mais do que melodias; eles carregam memórias, resistências e celebrações.

Neste espírito, reunimos os 10 álbuns que não apenas embalaram nossas playlists, mas também marcaram profundamente a cultura nacional em 2024.

Prepare-se para redescobrir artistas consagrados, mergulhar na ousadia de novos talentos e se emocionar com as histórias que só a música pode contar. Combinando inovação musical, impacto cultural e aclamadas performances ao vivo, apresentamos os 10 álbuns nacionais que marcaram o ano de 2024.

Os 10 Melhores Álbuns Nacionais de 2024


Sabotage – Sabotage 50

Ao ouvir Sabotage 50, é impossível não sentir o peso de um legado que transcende o tempo. Este álbum não é apenas uma celebração; é uma reverência ao futuro que Sabotage imaginava. As produções atualizadas, que flertam com beats modernos sem perder a essência do rap de rua, evocam uma atmosfera de resistência e reflexão. A mixagem de som é impecável, destacando cada verso como uma rajada de verdades. Mais do que música, este álbum soa como uma mensagem atemporal, um grito pela periferia e pela arte que transforma vidas.

Pabllo Vittar – Batidão Tropical Vol. 2

O álbum lançado pela Sony Music, mostra a habilidade de Pabllo Vittar em unir o pop contemporâneo com influências do Norte e Nordeste do Brasil. O álbum traz releituras marcantes, como Pra Te Esquecer (Banda Calypso) e Pede Pra Eu Ficar (inspirada em Listen To Your Heart do Roxette), além de colaborações com Taty Girl, Gang do Eletro e Gaby Amarantos, enriquecendo sua diversidade sonora. Embora algumas transições entre estilos prejudiquem a coesão do projeto, o disco celebra de forma vibrante as raízes culturais brasileiras, consolidando Pabllo como uma artista sem fronteiras.

Matuê – 333

Matuê nos leva para um mundo de introspecção sonora em 333. Os beats densos e atmosféricos criam um ambiente quase cinematográfico, enquanto as letras exploram temas como escolhas e vulnerabilidade. A produção é minimalista, mas detalhada – cada som parece calculado para te transportar para um espaço mental de reflexão. O álbum é uma jornada emocional que, ao mesmo tempo, te faz balançar a cabeça e mergulhar fundo nas suas próprias questões. É hipnotizante, quase terapêutico.

Gloria Groove – Serenata da GG Vol. 1

Serenata da GG Vol. 1 é um registro do show que foi uma grandeza em todos os sentidos. Gloria Groove constrói um espetáculo que combina teatralidade e emoção em doses precisas. As letras são carregadas de paixão e entrega, enquanto as melodias são tão elaboradas quanto o figurino de um show à parte. A produção musical dá vida a um universo onde o amor é rei, e cada faixa é como uma cena de um musical que só Gloria poderia protagonizar. Ouvir este álbum é como assistir a uma obra de arte em movimento – ele te faz sentir amado, desejado e parte de algo grandioso.

Anitta – Funk Generation

Este álbum é uma carta de amor ao funk carioca e às histórias que nascem nas favelas. Anitta, com sua habilidade de contar histórias e misturar estilos entrega um trabalho que é tanto íntimo quanto universal. As faixas têm um equilíbrio perfeito entre sensualidade e crueza, refletindo a dualidade de suas inspirações. A produção musical é sofisticada sem perder a pegada do gueto. O que ecoa mais forte, porém, é o orgulho que Anitta transmite em cada nota – um orgulho que transcende o gênero musical e celebra sua força e coragem para romper fronteiras.

Céu – Novela

Novela é um álbum que respira, suspira e flui como água. Céu nos entrega uma obra delicada e introspectiva, onde cada faixa é como um fragmento de luz passando por uma janela. As letras são poéticas, as melodias, quase líquidas, enquanto a produção mistura MPB, jazz e eletrônica de maneira tão sutil que parece mágica. O que mais me tocou foi como Céu consegue transformar o mundano em sublime – ouvir este álbum é como meditar em meio ao caos.

Dead Fish – Labirinto da Memória

Com Labirinto da Memória, o Dead Fish entrega um soco no estômago – no melhor sentido possível. O punk rock aqui é direto, afiado, e as letras são carregadas de críticas sociais que ecoam com força no Brasil de hoje. A produção é crua, intencionalmente imperfeita, como se quisesse te lembrar de que a vida não é polida. Este álbum é uma revolução em forma de música, um convite para questionar tudo e agir. Ele me fez sentir indignado, mas também inspirado a lutar.

Duda Beat – Tara e Tal

Duda Beat nos leva a um mergulho na intensidade do desejo em Tara e Tal. Cada faixa é uma montanha-russa emocional, com letras que falam de paixão, confusão e autoconhecimento. A produção mistura beats eletrônicos com uma melancolia latente que é quase palpável. Este álbum te faz querer dançar e chorar ao mesmo tempo – e é exatamente isso que o torna tão poderoso. Ele é uma catarse, um alívio emocional disfarçado de pop.

Jota.Pê – Se o Meu Peito Fosse o Mundo

Se o Meu Peito Fosse o Mundo é um abraço em forma de música. Jota.Pê nos entrega um trabalho cheio de alma, com letras que tocam no profundo e melodias que soam como um chamado às raízes. A produção é minimalista, dando espaço para que a voz e as palavras sejam as estrelas. É um álbum que me fez sentir conectado ao que é essencial, como se cada faixa fosse uma conversa íntima com um amigo que entende exatamente o que você está sentindo.

Liniker – Caju

Com Caju, Liniker nos convida para um passeio pelo coração. As faixas têm uma vulnerabilidade que te desarma, enquanto a produção musical, cheia de alma, mistura elementos do soul e da MPB de forma única. As letras são como páginas de um diário, sinceras e íntimas. Este álbum me fez sentir pequeno diante da grandeza das emoções humanas, mas também me lembrou de como é lindo se permitir sentir tudo.

Certamente, o ano de 2024, será lembrado como um ano de reinvenção e consolidação para a música brasileira pelo mundo.

Esses 10 álbuns não apenas definiram o som do ano, mas também representaram a força e a diversidade da cultura brasileira. E que venham mais obras-primas em 2025!


Envie para
um amigo


Seja um apoiador

Ao se tornar um apoiador, você passa a receber conteúdos exclusivos e participa de sorteios e promoções especiais para apoiadores.

Comentários