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Zebra sem nome: Uma jornada de autodescoberta e representatividade no Sesc Belenzinho

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Zebra sem nome: Uma jornada de autodescoberta e representatividade no Sesc Belenzinho

No Sesc Belenzinho, em São Paulo, está em cartaz o espetáculo “Zebra sem nome“, dirigido por Marina Esteves a partir de um texto escrito por Maria Shu.

A peça conta a história de uma zebra que embarca em uma jornada pelo mundo em busca de um nome que a represente. Ao longo do caminho, ela encontra personalidades negras femininas marcantes na história, que a ajudam em sua busca por identidade.

Uma peça com propósito:

O texto de “Zebra sem nome” foi escrito por Maria Shu e sua filha Heloísa, que na época tinha apenas sete anos.

A dramaturgia aborda temas como representatividade, gênero e classe social de forma lúdica, com personagens divertidos que andam em bando.

A peça marca o segundo encontro entre as artistas negras e pesquisadoras das narrativas cênicas, Maria Shu e a diretora Marina Esteves.

Um encontro artístico significativo:

Marina Esteves e Maria Shu tiveram seu primeiro contato artístico na montagem da peça infanto-juvenil “Quando eu morrer, vou contar tudo a Deus”, realizada pelo coletivo O Bonde, do qual Marina é cofundadora, produtora e atriz.

Esse espetáculo foi bem recebido pelo público, sendo visto por mais de oito mil pessoas em diversas cidades. Agora, em “Zebra sem nome“, Marina assume a direção e concepção geral após sete anos de pesquisa das infâncias e atuação em peças voltadas para esse público

A busca pela identidade:

No enredo de “Zebra sem nome“, a protagonista, a zebra, sai da savana africana em busca de sua identidade e de um nome que seja único para ela.

Durante sua jornada, ela se depara com figuras importantes que a auxiliam em suas descobertas e em sua busca por identidade.

Personalidades negras como Glória Maria, Lélia Gonzales, Conceição Evaristo e a Palhaça Chamego são algumas das pessoas que a fazem se reconhecer como indivíduo.

A importância da união e da musicalidade:

A peça conta com atores e musicistas no palco. A trilha sonora é composta por canções originais e pela sonoridade e musicalidade do centro-oeste da África.

Com a presença de uma DJ em cena, as músicas sampleadas conduzem o caminho e os encontros das personagens. A união de mulheres negras é um elemento central na peça, assim como a importância de andar em bando para encontrar a própria identidade.

Um retorno cheio de conhecimento:

Depois de sua jornada pelo mundo, a Zebra sem nome retorna à savana com uma bagagem repleta de conhecimento para compartilhar com seus semelhantes.

Além disso, ela encontra um nome e uma profissão especial, mostrando que sua busca foi bem-sucedida. A peça transmite mensagens de liberdade, empatia, solidariedade e justiça, deixando uma lição inspiradora para o público.

Zebra sem nome” promete encantar o público com sua abordagem lúdica e significativa sobre identidade e representatividade.

As apresentações acontecerão no Sesc Belenzinho, em São Paulo, de 1° a 30 de julho, às quintas-feiras às 15h, e aos sábados e domingos às 12h.

Não deixe de conferir essa peça imperdível, que une arte, cultura e reflexão.

Serviço

ZEBRA SEM NOME
De 1 a 30 de julho de 2023.
Quintas, às 15h. Sábados e domingos, às 12h.
Local: Teatro (374 lugares)
Valores: R$8,00 (credencial plena), R$12,50 (meia), R$25,00 (inteira).
Crianças até 12 anos não pagam
Ingressos à venda no portal sescsp.org.br e nas bilheterias das unidades Sesc
Classificação: Livre
Duração: 50 minutos

Foto: Ethel Braga

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