“O Sobrinho do Mago” é cronologicamente o primeiro livro da série Nárnia de C. S. Lewis. Ambientado cerca de 50 anos antes dos eventos em “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa”, descreve como a terra de Nárnia veio a existir.
No universo da literatura infantil em especial os livros de fantasia, poucas séries alcançaram a imortalidade e o carinho do público como os 7 livros que compõem a saga “As Crônicas de Nárnia” de C.S. Lewis.
Ainda assim, “O Sobrinho do Mago”, o primeiro livro da série, apesar de não ser o mais famoso, é a obra mais importante para os amantes do universo criado por C.S. Lewis a partir de 1950, quando publicou o primeiro livro intitulado “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa“.
Em ‘O Sobrinho do Mago‘, o autor lança luz sobre as origens místicas e a criação de Nárnia.
No primeiro livro – para quem prefere ler em ordem cronológica dos acontecementos – somos convidados a explorar o início mágico da terra de Nárnia, estabelecendo as bases para sua renomada série de livros.
A história do livro ‘O Sobrinho do Mago‘ se passa quase meio século antes dos eventos icônicos de “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa“, este livro não é apenas uma história de origem fascinante, mas também uma peça fundamental na literatura infantil e no gênero de fantasia.
Para os fãs da série Nárnia e do filme “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa“, o livro “O Sobrinho do Mago” oferece as respostas para perguntas que ficam em aberto, principalmente para quem apenas assistiu a adaptação para os cinemas.
- Por que um guarda-roupa é a passagem para Nárnia?
- Qual a origem da lanterna encontrada por Lúcia?
Este livro não apenas responde a essas questões, mas também estabelece os alicerces para os temas e a mitologia de Nárnia.
A história começa em Londres, no final do século XIX, onde somos apresentados a Polly e Digory (nomes que foram alterados na nova edição de luxo em português) duas crianças curiosas cuja amizade e coragem serão a chave para a série de eventos que se segue.
Juntos, Polly e Digory descobrem os estudos secretos do tio de Digory, um mago excêntrico que os envolve em um experimento com anéis mágicos, mas ele mesmo não sabe qual as consequências para o uso desses anéis.
Entretanto, ao tocaram nos anéis experimentais, as crianças são transportas para a “Floresta entre os Mundos“, um local pacífico cheio de poças que são portais para outros mundos.
Aqui, Lewis brilha com sua imaginação, criando um universo que é ao mesmo tempo familiar para grande parte da população mundial já que em diversos personagens e acontecimentos é possível fazer um paralelo com as histórias da biblía, Lewis que era cristão consegue criar um universo de fantasia completamente novo.
O climax da história ocorre na cidade de Charn, onde Digory desperta a temível Empress Jadis, mais tarde conhecida como a Feiticeira Branca. A viagem deles de Charn para Londres e eventualmente para Nárnia é repleta de caos, humor e descobertas significativas.
Faça sua escolha, Estranho aventureiro,
Toque o sino e encare o perigo,
Ou se pergunte, até enlouquecer,
O que teria acontecido se você tivesse feito.
A criação de Nárnia é um espetáculo à parte, descrita por Lewis com uma linguagem quase poética. Através da voz e da canção de Aslan, Lewis tece uma narrativa de criação, estabelecendo os fundamentos para os eventos futuros da série e introduzindo temas de tentação, redenção e sacrifício.
O papel do som é um aspecto notável em “O Sobrinho do Mago“. Desde o silêncio opressor de Charn até a melodia encantadora da criação de Nárnia, Lewis usa o som como um elemento narrativo poderoso, preparando o palco para os livros seguintes da série.
Contudo, “O Sobrinho do Mago” não é apenas um livro de prelúdio para a série Nárnia; mas sim uma obra de arte em si, entrelaçando temas de fantasia, aventura e moralidade. C.S. Lewis nos dá um vislumbre não só do que faz Nárnia ser tão especial, mas também do poder duradouro da literatura infantil e da fantasia na formação de jovens mentes e corações.
Ao finalizar a leitura de “O Sobrinho do Mago“, somos deixados com uma apreciação mais profunda não apenas de Nárnia, mas também do gênio narrativo de C.S. Lewis.
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Sua habilidade em tecer uma história que é ao mesmo tempo divertida e profunda, acessível a crianças e intrigante para adultos, é um testemunho de sua maestria como contador de histórias.
O livro é um lembrete do poder da literatura infantil em abrir portas para mundos de pura imaginação, aventura e aprendizado.
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Fotos: Divulgação/Reprodução
Edição: Agência CSP
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