
O Oscar, a maior premiação do cinema mundial, é o sonho de muitos profissionais da área. A estatueta dourada representa o reconhecimento da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, criada em 1929. Sendo uma organização composta por mais de 10 mil de profissionais da indústria que votam para eleger os melhores filmes e talentos do ano.
A Academia convida novos membros anualmente, com base em suas contribuições para o cinema, excelência profissional e representatividade. Além disso, quando um profissional é indicado ao Oscar, automaticamente garante uma vaga como membro votante das premiações seguintes.
O Brasil tem uma presença marcante nessa votação, com diversos profissionais renomados que fazem parte da Academia.
Com a grande expectativa sobre a indicação de Fernanda Torres pelo filme ‘Ainda Estou Aqui’, a curiosidade sobre quem são os brasileiros que votam na premiação mais elegante e importante do cinema mundial.
Vamos conhecer alguns deles e entender a importância dessa representatividade para o cinema nacional.

A Importância da Academia e do Oscar
Muito além do glamour e do tapete vermelho, o Oscar representa um selo de qualidade que impulsiona carreiras, abre portas para novos projetos e coloca produções em evidência no mercado global. O papel da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas é fundamental para manter a relevância e a diversidade do cinema mundial.
Seu processo de votação rigoroso reflete a pluralidade de vozes e perspectivas dos seus mais de 10 mil membros, que incluem diretores, roteiristas, atores, produtores, técnicos e outros profissionais da indústria.
Quem são os brasileiros que votam no Oscar?
De atores a técnicos, o Brasil tem uma presença diversificada na Academia. Aqui estão alguns dos nomes que ajudam a moldar o futuro do cinema:
Atores e Atrizes:
- Fernanda Montenegro: Indicada ao Oscar de Melhor Atriz por “Central do Brasil” (1998).
- Sônia Braga: Destaque em “Aquarius” e “Bacurau“.
- Alice Braga: Atuação marcante em “Cidade de Deus” e “Eu Sou a Lenda“.
- Rodrigo Santoro: Conhecido por “300” e “Westworld”.
- Selton Mello: Brilhou em “O Auto da Compadecida” e “O Mecanismo“.
- Wagner Moura: Protagonizou “Tropa de Elite” e “Narcos“.
- Maeve Jinkings: Convidada recentemente, destaque em “Aquarius”.
Diretores e Roteiristas:
- Fernando Meirelles: Diretor de “Cidade de Deus“, indicado a quatro Oscars.
- José Padilha: Conhecido por “Tropa de Elite” e “RoboCop“.
- Kleber Mendonça Filho: “Aquarius” e “Bacurau“.
- Anna Muylaert: “Que Horas Ela Volta?“.
- Anita Rocha da Silveira: Diretora de “Medusa“.
- Juliana Rojas: “As Boas Maneiras“.
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Produtores:
- Rodrigo Teixeira: “A Bruxa“, “Ad Astra” e “Me Chame Pelo Seu Nome“.
- Fabiano Gullane: Responsável por “Carandiru” e “Que Horas Ela Volta?“.
- Paula Barreto: Produziu “João, o Maestro“.
- Andrea Barata Ribeiro: “Cidade de Deus“.
Compositores e Músicos:
- Carlinhos Brown: Coautor de “Real in Rio“.
- Antônio Pinto: Compositor de “Cidade de Deus“, “Senna” e “O Senhor dos Anéis: As Duas Torres“.
- Sérgio Mendes: “Real in Rio“.
Documentaristas:
- Petra Costa: Diretora de “Democracia em Vertigem“.
- João Moreira Salles: “Santiago” e “No Intenso Agora“.
- Maria Augusta Ramos: “O Processo“.
Diretores de Fotografia:
- Adriano Goldman: “The Crown” e “Sin Nombre“.
- Affonso Beato: “Tudo Sobre Minha Mãe“.
- Lula Carvalho: “Tropa de Elite” e “Narcos“.
Montadores:
- Felipe Lacerda: Editor de “Ônibus 174“.
- Karen Harley: “O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias”.
Engenheiros de Som:
- Waldir Xavier: Trabalhou em “Central do Brasil“.
Maquiadores:
- Anna Van Steen: Renomada em diversas produções nacionais.
Supervisores de Animação:
- Renato dos Anjos: Diretor de animação em “Zootopia“.
Cientistas de Computação:
- Fernando de Goes: Pesquisador da Pixar, especializado em modelagem e animação, vencedor de Prêmios Científicos e Técnicos da Academia.
A presença dos brasileiros na Academia do Oscar não só eleva o perfil do cinema nacional, mas também abre caminho para novas gerações de cineastas e artistas, enriquecendo o cenário cinematográfico global com novas perspectivas e narrativas.
Representar o Brasil em uma premiação como o Oscar é um privilégio que demonstra o talento e a resiliência da nossa indústria cinematográfica que tantas vezes foi sucateada por governantes brasileiros.
Que a trajetória de profissionais como Fernanda Torres, cujo trabalho gera expectativa para o Oscar 2025, inspire cada vez mais brasileiros a conquistar seu espaço na história do cinema mundial.
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