Nesta quinta, dia 07 de novembro de 2019, vai estrear o novo filme do diretor Mike flanagan e baseado no livro de Stephen King, uma história de fantasia e muito suspense que certamente fará com que se lembre de O Iluminado.
Podemos ressaltar que nesta sequência existe a busca entre a perfeição e a bagunça, pois em diversos momentos fica visível a existência um conflito entre uma ponderação sombria e emoções baratas e loucas.
De certa forma, o filme ecoa o próprio conflito interno do jovem Danny, trazendo em alguns momentos a perspectiva de uma criança presa entre dois pais briguentos, que tenta fazer uma reconciliação.
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O fato do filme funcionar já diz como é irresistível voltar para esse mundo. É um testamento para a imaginação Stephen King. Eu sei não se O Iluminado realmente precisava de um segundo ato, mas Doutor Sono se apresenta como um que é fresco e desconfortável o suficiente para justificar sua existência.
Aos leitores dessa sequência digo apenas que vão de coração e mente aberta. Já que as adaptações de livro para filme sempre geram decepções, por nunca suprirem as expectativas da nossa imaginação. Portanto, para quem leu o original saiba que não, não estará como você leu no livro.
Vamos a uma breve sinopse:
Em Doutor Sono, que se passa em 2001, praticamente vinte anos depois dos eventos funestos ocorridos no hotel Overlook, Danny, já adulto, ganhou a face do ator Ewan McGregor. Marcado pelo trauma do passado, Dan carregou por muitos anos o legado de raiva e alcoolismo do pai, até que finalmente decide se estabelecer em New Hampshire, em busca de um pouco de paz.
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Lá ele consegue parar de beber e também consegue um emprego em uma casa de repouso. Suas habilidades psíquicas, muito reprimidas pela sua bebedeira, re-emergem e lhe permitem fornecer conforto para os pacientes moribundos do local.
Auxiliado por um gato que pode sentir quando alguém está prestes a morrer, Dan adquire na instituição o apelido de Doutor Sono.
Enquanto isso, em outra parte do país, Abra Stone, uma corajosa adolescente, começa a manifestar os mesmos poderes psíquicos de Dan quando ela aparentemente prevê os ataques terroristas do 11 de setembro.
Ela inadvertidamente estabelece um vínculo telepático com Dan; e numa noite, por acidente ela testemunha telepaticamente o ritual de tortura e assassinato de um menino executado pelo Verdadeiro Nó, um grupo de quase-imortais (muitos dos quais possuem a mesma habilidade psíquica de Abra e Dan), que vagam pela América e se alimentam de uma essência humana produzida quando as pessoas que também possuem o dom estão prestes a morrer.
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Concluo que, sim, o filme é bom e tem suas parcelas de atrativos, mas também não podemos dar todos os créditos positivos, já que inicialmente houve uma certa enrolação no enredo e que as duas horas e meia de filme foram cansativas.
Recomendo um bom balde de pipoca, um copo bem grande de bebida (água, refrigerante ou suco) e muita paciência. Ah, não se esqueça de ir ao banheiro antes.
*Texto revisado por Larissa Regina Diniz (@laridiniz).
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